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Brasil se consolida como 4º maior mercado de energia solar no mundo, mesmo com cenário desafiador em 2025

  • Foto do escritor: Fred Maran
    Fred Maran
  • 25 de jun.
  • 2 min de leitura
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O setor de energia solar no Brasil continua em franca expansão em 2025, alcançando um marco importante: mais de 245 mil novas instalações registradas apenas neste ano, somando agora mais de 3,4 milhões de sistemas conectados à rede elétrica nacional. Com esse avanço, o Brasil assume a posição de quarto maior mercado de energia solar do planeta.


Grande parte desse crescimento é impulsionado pelo segmento residencial, que representa 83% das novas instalações em 2025. Esse número reflete tanto a crescente conscientização da população sobre o impacto da conta de energia no orçamento doméstico, quanto a ampliação de linhas de financiamento facilitadas. A faixa de potência mais comum está entre 3 e 6 kWp, sinalizando uma preferência por sistemas menores e mais acessíveis, consequência da elevação dos preços dos equipamentos importados.


Os setores comercial e rural compartilham participação equivalente (cerca de 8% cada), enquanto o setor industrial representa 1% e o público, apenas 0,3%. Já no recorte geográfico, São Paulo lidera o ranking estadual, com mais de 148 mil conexões nos últimos 12 meses, seguido por Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Entre os municípios, Campo Grande (MS), Cuiabá (MT) e Belém (PA) se destacam na adoção de sistemas fotovoltaicos.


Apesar da alta em quantidade de instalações, a potência total instalada caiu entre 13% e 22% no primeiro trimestre de 2025, em relação ao mesmo período de 2024. Isso se deve à elevação de preços e ao movimento de antecipação de compras ocorrido no fim do ano passado.


A projeção para o fim de 2025 é de 4 milhões de sistemas conectados e uma capacidade total instalada que deve alcançar 45 GW até 2029. A combinação entre irradiação solar elevada, maturidade do mercado, avanços em financiamento e redução do custo por watt ao longo da última década continua fazendo da energia solar uma peça-chave na matriz energética brasileira.

 
 
 

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